Mandala Kuan Yin

A Prática da Cura de Kuan Yin

Na iniciação da Cura de Kuan Yin a pessoa se tornará apta, por causa da Iniciação, a transmitir a energia da Cura de Kuan Yin com as Mâos, sendo possível aplicar a Cura em si mesmo, nos outros, em crianças, animais, plantas, objetos, bem como enviar energia a distância para pessoas / situações e eventos na linha do tempo.

Uma das práticas que fazemos na Cura de Kuan Yin – Deusa do Céu, Deusa da Terra é o envio de energia para os nossos Medos. Toda prática espiritual feita em grupo adquire uma força extra. “Quando dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, lá eu estarei.”, já dizia o Mestre Jesus, referindo-se à alma grupal, ou egrégora, ou alma comum. Carl Jung chamava esta energia de Terceira Força, a força do grupo.

Quando ocorre a iniciação no curso da Cura de Kuan Yin entramos em contato com esta Lembrança, este poder ancestral de cura com as mãos.

E esta prática é em primeiro lugar destinada a nós mesmos. Tanto em aplicação de energia no próprio corpo, como em tratamento de temas, assuntos e situações pessoais. Ela também pode e deve ser aplicada nos outros, pessoalmente ou à distância, bem como em animais, plantas e objetos.

A prática de envio da energia de Cura para os medos tem sido surpreendente, pois o medo é uma Matrix de funcionamento que aprendemos desde o minuto em que encarnamos até o momento de nossa morte. Nesta Era recém iniciada, o chamado principal têm sido sair do padrão dual separativista do medo para o padrão integrativo do amor.

A Cura de Kuan Yin é uma prática revolucionária, pois não está vinculada a velhos dogmas e paradigmas do esoterismo. Ela nasceu em Maio de 2016 e, antes de completar o seu primeiro aniversário, já contava com quase 150 iniciados, de 7 a 89 anos.

Enviar uma energia como a Cura de Kuan Yin, numa base diária, para um assunto específico, como nossos medos, tem efeito poderoso em nosso subconsciente e em nosso inconsciente profundo.

A energia do medo é profundamente maligna e nos impede de realizar nosso propósito de vida e de ser quem realmente somos. E medo é diferente de precaução. Ter precaução para atravessar uma rua, por exemplo, é fundamental. Mas se estivermos com medo, certamente é melhor não atravessá-la.

E temos medos inacreditáveis que, conforme a prática de envio de energia vai sendo repetida de maneira simples e eficaz, vão se desvelando e desaparecendo no ar, muitas vezes sem deixar rastro. Vou dar um exemplo pessoal. Participei de uma Oficina de Marcenaria por esses dias. Em um determinado momento, uma das pessoas que estava conduzindo o evento me deu uma furadeira elétrica, porque eu precisava fazer 4 furos para que parafusos pequenos pudessem prender o móvel que eu estava montando. Na hora em que eu vi que ia ter que usar uma furadeira, subitamente senti meu corpo ser inundado por uma sensação de “não sou capaz” e “isto é coisa de homem fazer”. E me dei conta de apesar de ser artista, mandaleira, ter estudado em uma escola em que sempre lidei com arte, aos 45anos, nunca tinha usado uma furadeira elétrica! Óbvio que me joguei na experiência e óbvio que ela foi ridiculamente simples e que realizei com acerto total. E o medo que estava lá estourou no ar como uma bolha de sabão. Medo infantil que estava lá e eu nem sabia.

Lógico que este é um exemplo pequeno, de um medo pequeno. Temos alguns medos enormes, paralisantes, dilacerantes, inimigos da vida. Mas medo é medo. O mecanismo é o mesmo. E eles estão na maioria das vezes ligados a traumas, muitas vezes até a traumas sofridos por nossos antepassados. E repetimos o medo para honrá-los.

Mas é só uma questão do ‘tamanho do bicho’. Os medos maiores às vezes dão um pouco mais de trabalho, mas não necessariamente. Às vezes uma fera interna amansa e percebemos que o que parecia monstruoso e inatingível, é só um ratinho no canto da parede, pedindo socorro. Assim são os nossos medos. Pura ilusão.

Pura ilusão……

Existe uma coragem inerente a todo o ser humano. Coragem instintiva, aquela dos que tem que salvar um filho no meio de um incêndio e encontram uma força heróica descomunal para fazê-lo e atravessam as labaredas. Ou a coragem aprendida e treinada, por exemplo dar uma palestra para um monte de gente mesmo com uma timidez e um retraimento gigantes. E sentir o enorme fluxo criativo que surge quando o medo é vencido e a fala toca os corações das pessoas.